domingo, setembro 14, 2025

Casos de dengue caem 97% no DF em relação ao ano passado

Novo boletim epidemiológico revela que até 29 de março deste ano foram registradas 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença na capital, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.

Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação.

A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas.

Ação domiciliar dos Avas

Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa.

Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho.

Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório.

Compartilhe

Anúncio de Tênis 300x250
Tênis 1 Tênis 2 Tênis 3

Popular

LEIA TAMBÉM
LEIA TAMBÉM

Com estoque em nível crítico, Hemocentro de Brasília pede doações de sangue O-

Pacientes com esse tipo sanguíneo, que é considerado universal,...

Samu atende mais de 300 mil chamados no DF de janeiro a abril de 2025

Serviço passa por ampliação com novas bases descentralizadas; casos...

Jovens entre 9 e 19 anos do DF podem se vacinar contra HPV

Índice de imunização contra o vírus no DF está...

Unidade de cirurgia bariátrica do Hran se destaca no acompanhamento completo de pacientes

Serviço da Secretaria de Saúde promove atenção continuada; usuários...