Ação envolveu equipes do Centro Obstétrico e Cirúrgico do Hospital Regional de Santa Maria
Mais de 70 profissionais do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), entre técnicos de enfermagem e enfermeiros, participaram do treinamento sobre parada cardiorrespiratória (PCR). A ação foi promovida ao longo de quatro dias e somou mais de oito horas de atividades teóricas e práticas.
Voltado para os profissionais que atuam no Centro Obstétrico (CO) e no Centro Obstétrico Cirúrgico, o treinamento ofereceu uma abordagem atualizada sobre a atuação em casos de parada cardiorrespiratória.
Entre os temas levantados, destacam-se o uso adequado do carrinho de parada — com foco no manuseio do desfibrilador, dos materiais de via aérea e dos compartimentos de emergência — e os protocolos da American Heart Association (AHA), com base nas diretrizes de 2020 e nas atualizações mais recentes de 2024, além dos cuidados pós-parada, direcionados tanto para pacientes adultos quanto para gestantes.
Aprimoramento
“Decisões rápidas e precisas podem salvar vidas, e com essa capacitação reforçamos o compromisso com a excelência assistencial e com a atuação segura diante de situações críticas”, resumiu a chefe do Serviço de Enfermagem do Centro Cirúrgico do HRSM, Vanúcia Sanho. Ela também agradeceu aos residentes de enfermagem pelo empenho: “O envolvimento ativo deles evidencia o poder da educação em serviço e motiva toda a equipe a buscar constante aprimoramento.”
Para Amanda Saturnino Leite, uma das instrutoras do treinamento, compartilhar esse tipo de conhecimento é uma maneira direta de contribuir para a preservação de vidas. “Orientar as equipes para o manejo adequado durante uma PCR é um jeito de reforçar ações que fazem toda a diferença em momentos de emergência”, enfatizou.
Na etapa prática, os participantes puderam aplicar o conteúdo aprendido em bonecos, além de esclarecer dúvidas. “É gratificante ver os profissionais colocando em prática o qou Davi Pereira Marques, que também atuou como instrutor na capacitação.
“Em nosso setor não é comum termos esse tipo de ocorrência, mas é justamente por isso que fiz questão de participar”, comentou a técnica de enfermagem Ana Lúcia Ferreira. “Se acontecer algo, precisamos agir de forma imediata e segura”.
*Com informações do IgesDF
